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Quando um sujeito chamado Link Wray, não muito satisfeito com a sonoridade que a guitarra e o amplificador faziam, depois de usar o overdrive em sua guitarra, e perfurar seu amplificador, sem querer ele acabou criando nada menos que um acorde chamado “Power Chord, mal sabendo ele que com esse acorde, ele transformaria a musica como era feita na época e seguido até hoje por gerações e gerações de bandas de garagem. Surge então o embrião do punk rock, onde podemos ver diversas bandas ao longo do tempo, utilizando das distorções para se conseguir o efeito desejado na musica.
Link Wray – Rawhide:

Com esse advento, bandas novas começaram a adotar esse riff em suas musicas, e o rock passou então a ser mais pesado e mais cru, sem a necessidade das melodias que eram muito influenciadas na época pelo jazz, blus, folk, e hillbilly. Um bom exemplo é a banda do inicio dos anos 60 chamada “The Wailers” (não confundam com a banda de reggae do mesmo nome!)
Nota-se uma ligação muito grande e muita influência de Link Wray em suas musicas, como vocês mesmo podem ver em “Wailin’ ”.
The “Fabulous” Wailers – Wailin’:

 

 Essa liberdade em poder usar acordes simples, distorcidos e repetidos aguçou a criatividade das bandas da época, principalmente as do Estados Unidos, onde surgiu um boom de bandas de garage com guitarras distorcidas e uma novidade: A distorção da voz, coisa que era-se incapaz de se cogitar em fazer na época. Com a facilidade de se gravarem discos compactos, bandas como The Trashmen começavam a surgir na cena também:
The Trashmen – Surfin’ Bird: 

A bagunça estava feita! O surf em alta, os primeiros indicios do skateboard, as festas colegiais, as bandas cada vez mais sujas e distorcidas como The Novas e até no Peru (?!?) como os Los Saicos!

 The Novas – The Crusher

 

Los Saicos – Demolicion

Bandas de garagem adolescentes surgiam a cada quarteirão onde integrantes de quinze, dezesseis anos, já lideravam bandas e animavam os bailes da época.
Bandas de todas as partes dos Estados Unidos lotavam festas, formaturas e shows. O rock não era mais bonzinho como aquele feito por Elvis Presley. Era sujo, mais intenso e mais frio. As letras falavam de moleques que trabalhavam duro para comprar um carro V8, que fosse o mais potente da vizinhança, uma prancha de surf, uma guitarra.. Todos queriam isso, pois o intuito maior era sair com a menina mais linda do colégio! Mas não eram só os rapazes que estavam, digamos, mais saidinhos. As meninas também! Já começavam a sair nas festas, a ter mais de um namorado, a dar os famosos “perdidos”.
Exemplo disso é a letra da excepcional “Liar Liar” com os Castaways. Reparem na idade dos integrantes. Nenhum ainda tinha dezoito anos!

Chorus:

Liar, liar, pants on fire
Your nose is longer than a telephone wire

Mentirosa, Mentirosa, Fogo nas calças
Seu nariz é maior que um cabo de telefone

Verse 1:

Ask me, baby, why I'm sad
You been out all night, know you been bad
Don't tell me different, know it's a lie
Come kill me, honey, see how I cry

Me pergunte, porque estou triste
Vc sai a noite toda, sendo bem ruim
Nao venha com desculpas, sei que é mentira
Me mate, linda, veja como choro

Verse 2:

Why must you hurt me, do what you do
Listen here, girl, can't you see I love you
Make a little effort, try to be true
I'll be happy, not so blue

Por que vc me machuca, faz o que faz?
Ouça aqui, menina, você não vê que eu te amo?
Faça um esforço, tente ser verdadeira
E eu serei feliz, e não tão triste.

[repeat chorus]

Verse 3:

If you keep on tellin' me those lies
Still goin' out with other guys
There'll come a day I'll be gone
Take my advice, won't be long

Se voce continuar a me dizer estas mentiras
Continuar saindo com outros caras
Vai chegar um dia que eu irei embora
Me ouça, isso não vai demorar

Verse 4:

When that day comes, won't be mad
Be free of you, but I'll still be sad
In spite of your cheatin', still love you so
I'll be unhappy if I let you go

Quando este dia chegar, não se zangue
Me livrarei de você, mas ainda estarei triste
Apesar da sua mancada, eu ainda te amo
Ficarei triste, se te deixar. 

Castaways – Liar, Liar

 

No último post, fiquei pensando sobre o movimento skate punk, que uns defendem ter existido e outros dizendo que apenas foi uma fase onde skatistas ouviam punk rock.

Acredito que no Brasil ele não foi tão difundido como um movimento, apesar de ter tido alguns representantes fiéis ao movimento, como os Grinders.
Já nos Estados Unidos, essa cena foi muito diferente. Skatistas se juntavam e faziam o autentico som de garagem, onde muitos creditam o surgimento do punk rock, nos anos 60.
Bandas como The Trashmen, The Sonics, The Tropics, The Rationals ou até Iggy Pop com seu Stoogies, já faziam sua pancadaria muito antes.

The Sonics – Psycho - http://www.youtube.com/watch?v=W-_0V0IXEkc

The Stoogies – I Wanna Be Your Dog - http://www.youtube.com/watch?v=BJIqnXTqg8I 

Na primeira metade dos anos 80, em San Francisco, surge a revista Thrasher, um marco divisório do skate como atitude, ditando moda, música e comportamento. O skatista não era mais apenas o esportista.  Tinha uma identidade peculiar. Se vestia diferente de todos, procurava ser diferente de todos.  E obviamente a música fazia sua contribuição importante em tudo isso. Skatistas montavam bandas de garagem, faziam um som agressivo, urbano e rápido, como a própria evolução do skate na época. O skate já se distanciava cada vez mais do surf e se identificava com a cena punk e hardcore que estava em mote na época.

A Thrasher, altamente envolvida com esse movimento todo, lança em cassete, como encarte da revista em 1983 uma série chamada “Thrasher Skate Rock”. Algumas bandas tinham skatistas em sua formação como a The Faction, de Steve Caballero. Tiveram 7 volumes originais, sendo depois substituídos por outras compilações ao longo do tempo. Mas a marca então foi deixada.

McRad – Weekness - http://www.youtube.com/watch?v=zO64u8Gxqf8

7 Seconds – Young Till I Die - http://www.youtube.com/watch?v=h2LupsLlx1M

O sucesso foi imediato! Campeonatos eram feitos com essas trilhas, os primeiros vídeos de skate também. As bandas TSOL, 7 Seconds, McRad, JFA, Agent Orange, Minor Threat, Misfits dentre muitas outras serviam de inspiração e adrenalina nas sessões, campeonatos e faziam a cabeça da molecada e embalavam o dia a dia de quem andava de skate.

Agent Orange – It’s Up To You and Me - http://www.youtube.com/watch?v=j6VwYu0xVeA

TSOL – Flowers By The Door - http://www.youtube.com/watch?v=Ppf6RLA4r4k


No final da década, algo curioso estava acontecendo: Outros gêneros musicais estavam servindo de influência. Jazz, Rap e Heavy Metal estavam dividindo espaço com o Hardcore, que já começava a ser mais leve, comercial. E o punk rock já não era mais tão influente assim. Então surgia Suicidal Tendencies, Primus, Pennywise, House of Pain, Millencolin dentre outras.

Suicidal Tendencies – Possessed To Skate - http://www.youtube.com/watch?v=GUJjsFAL0nY
Pennywise – Wouldn’t Be Nice - http://www.youtube.com/watch?v=_XdQM-6iXAw xxx

Hoje, 30 anos depois, a musica é mais democrática. Cada um tem seu som de preferência, e não há mais a tendência de um gênero para se identificar no grupo. Mas o espírito punk ainda vai permanecer com essa chama acesa, enquanto o skateboard existir!

No final dos anos 70, o skate começava a ter uma vida própria e principalmente urbana. Já não possuía tantas ligações com o surf, e cada vez mais nas cidades grandes, este esporte começava a decolar.

Junto com essa urbanidade toda, também vieram os problemas sociais, marginais e o skatista começou a ser visto como alguém que não se encaixava nos padrões de comportamento em sua época. Lembro por exemplo do meu pai me perguntando: “Caramba, meu! Tem tanto esporte bacana para se praticar... Por que você não joga vôlei, tênis, natação?? Vai escolher justamente andar de skate!?!”

E nos anos 80, o skatista era muito ligado a uma ideologia, como a grande maioria dos jovens da época. Haviam headbangers, rockabillies, góticos, skinheads e os punks, que certamente eram a escória da juventude nesta década. Muitos skatistas então tinham uma ligação muito forte com o punk rock, mais até que alguns skatistas americanos!

Surge daí um termo que apesar de não ser aceito por todos, de certa forma existiu nessa época: O Skate Punk.

Era muito comum numa festa, se ver um cara vestido de roupas de grife de skate como calças da Stanley, tênis de skate, como Alva e Mad Rats, camisetas brasileiras “chupadas” da Powell Peralta, Santa Cruz... Mas também tinham os caras que andavam com jeans rasgados, jaquetas de couro, um tênis de cano alto, camisetas de bandas punk, ou uma camisa social fechada até o pescoço, com o boné de aba virada para cima!

Graças a esta grande identidade, era muito comum se ver os skaters misturados aos punks e skins nos festivais da época onde a porrada e a “skatada” comia solta.

E bandas como Ratos de Porão, Cólera, Grinders, Virus 27 faziam a cabeça da galera junto com os grandes Dead Kennedys, Sex Pistols, Ramones, The Exploited , Agent Orange e por aí vai!
Um disco que marcou muito a época foi uma coletânea nacional chamada “Ataque Sonoro”, que, na minha opinião é o supra sumo do punk rock paulistano!”

Os freestylers por outro lado, buscavam coisas mais obscuras e faziam suas sessões ao som de Sisters of Mercy, Cocteau Twins e Section 25.

Já nos anos 90, uns migraram para o hardcore da época, e grande maioria dos streeteiros (na época não era muito comum tanta modalidade como temos hoje) começou a ser fã de RAP, tanto nacional, quanto os de fora. Os Racionais MCs ainda não eram conhecidos de todos, e nem mesmo o famoso Thaide. Public Enemy estava no auge, e era comum ver skatistas andando com patuás de couro com o mapa da África no pescoço, junto com um boné de times da NBA como Lakers e Raiders. Os tênis cano alto já começavam a ceder espaço para o cano médio, as calças começaram a ficar bem mais largas e a tão famosa moda de “mostrar as cuecas” começava a surgir! E voltando a parte musical um álbum que foi bem constante nas pickups da época era o “Hip Hop – Cultura de Rua”.

Uma coisa é fato: Tenham sido punks, B-Boys, playboys, ou qualquer outra tribo, faccção ou qualquer nome que se dê, uma coisa que ninguém pode negar é que acima de qualquer gosto musical, lifestyle, ou ideologia, um skatista sempre respeita e vai respeitar o outro, porque acima de tudo, está o amor que todos tem por um esporte, que apesar de mais individual que seja, é um dos que mais agregam os atletas que o praticam. 

 
Grinders – Ande de Skate ou Morra Grinders – Skate Gralha (clássica!)
The Sisters of Mercy – This Corrosion Public Enemy – Don’t Believe The Hype
Section 25 – Inspiration MC Jack – Centro da Cidade

Olá a todos!
Por que não falar de Ska?
O Ska é um ritmo autenticamente jamaicano, com influencias do calipso e o jazz americano.

Nos anos 60, havia uma colônia muito grande jamaicana na Inglaterra, já que o país foi colônia dos ingleses por séculos, e como os jamaicanos não tinham condições de moradia, foram para as periferias, cruzando com um movimento cultural muito em voga na época, o dos modernistas, ou mais conhecidos por todos, os Mod’s.

Essa foi primeira vertente do ska, foi famosa por agregar os negros jamaicanos junto aos ingleses, brancos por sua maioria, e já no meio dos anos 70, ambos começaram a produzir musica juntos, fazendo assim um segundo revival do ska, mais conhecido por 2 Tone.

The Specials  - Too Much Too Young

A popularidade do Ska no fim dos anos 70 e começo dos 80 foi tão grande, que a moda em vestuário era  usada por pessoas em todo mundo, mesclando então com a new wave da época. Uma indumentária bem famosa e que foi também adotada por muitos skatistas da época foram as roupas e tênis quadriculados. Moda essa que teve origem no movimento 2 tone, ou traduzindo ao pé da letra, dois tons (preto e branco).
No Brasil o ska se difundiu muito com as bandas da primeira metade dos anos 80, como os Titãs e Ultraje a Rigor. Eram muito influenciados pelas  bandas Special e Madness que transformaram o Ska numa pegada muito mais divertida e dançante, apesar de possuírem letras sobre segregação racial numa época onde os conflitos raciais estavam bem emergentes e ironicamente, aceitos por comunidades skinheads também.

Veja a semelhança entre Madness e Titãs nos vídeos abaixo!  

 

No meio dos anos 90, houve uma terceira invasão do Ska nas rádios, essa mais influenciada pelo punk rock e hardcore californiano, facilmente adotado então pelos skatistas da época. Grupos como Mighty Mighty Bosstones, Operation Ivy e Rancid se tornaram trilha sonora constantes dos walkman amarelos presos na cintura enquanto se fazia uma session de skate!

 

Rancid - Time Bomb

Toda a vez que eu escrevo nessa coluna, eu me imagino andando na trilha sonora do som que eu postei. As vezes rola até umasvi agens mais temáticas e improváveis, como se eu estivesse num calçadão de Malibu ou Venice Beach bem no auge do Verão de 1976 ou descendo uma ladeira com um skatinho feito em casa com Clay Wheels num parque na metade dos anos 60...

E aí tudo vem a cabeça.. “Que manobra eu iria tirar?”, “Qual roupa eu estaria usando?”, “Como seriam as meninas que passariam por mim neste role? e finalmente: “Que som eu estaria ouvindo naquele exato momento?”
Viagens como essa me faz ver o quão importante a música é para o skateboard e como ela influencia todo um comportamento ao se vestir, falar, e até mesmo se sentir motivado.

Foi pensando nesses dois exemplos que dei, que seguirão as duas músicas referentes a essa época:
Se eu estivesse nesta ladeira, acabando com minhas rodas de cerâmica, descalço, de calça jeans e jaquetinha de couro, eu estaria ouvindo “Cinderella” do The Sonics (Que no próximo post, dedicarei uma pagina inteira de tão fantástica que essa banda é!);

Agora se eu estivesse naquela brisa do calçadão californiano, ninguém mais representativo do que o mestre Frank Zappa! Óbvio que eu mais moleque, teria meu cabelão ainda, preso com uma faixa, um shorts da Kanvas by Katin, uma camiseta hang tem, um vans no pé e no meu radinho de pilha (como não tinham ainda inventado o walkman) – Peaches in Regalia como trilha sonora!

E vocês? Já pararam para pensar qual seriam suas trilhas sonoras?

Um abraço a todos e até a próxima!

 

 




 

 

 

Daha Fazla Makale …

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Sayfa 2 / 2
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